Código de Ética Profissional do Psicólogo
Leia na íntegra o Código de Ética Profissional do Psicólogo - CFP
AOS PSICÓLOGOS
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Agosto 2005
O XIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia entrega aos psicólogos e à sociedade o novo Código de Ética Profissional do Psicólogo.
O trabalho de construção democrática deste Código esteve sob responsabilidade do XII Plenário, sob a presidência do psicólogo Odair Furtado e sob a coordenação do psicólogo Aluízio Lopes de Brito, então Secretário de Orientação e Ética. Ao XII Plenário coube também a formação do Grupo de Profissionais e Professores convidados, responsável por traduzir os debates nacionais do II Fórum Nacional de Ética. Ao Grupo, nossos agradecimentos e elogios pelo trabalho de tradução fiel aos debates e preocupações expressas no Fórum.
Em nossa Gestão, os resultados foram submetidos à aprovação da Assembléia de Políticas Administrativas e Financeiras do Sistema Conselhos de Psicologia, APAF, quando foi finalizado o texto que ora se apresenta.
Deixamos aqui registrado nosso reconhecimento aos colegas do XII Plenário e a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para os avanços obtidos e expressos neste novo texto.
Brasília, agosto de 2005 XIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia
RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05
Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA,
no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei no 5.766, de 20 de dezembro de 1971;
CONSIDERANDO o disposto no Art. 6º, letra “e”, da Lei no 5.766 de 20/12/1971, e o Art. 6º, inciso VII, do Decreto nº 79.822 de 17/6/1977;
CONSIDERANDO o disposto na Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, que consolida o Estado Democrático de Direito e legislações dela decorrentes;
CONSIDERANDO decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 21 de julho de 2005;
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Art. 2º - A presente Resolução entrará em vigor no dia 27 de agosto de 2005.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução CFP n º 002/87.
Brasília, 21 de julho de 2005. Ana Mercês Bahia Bock
Conselheira-Presidente
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
APRESENTAÇÃO
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional. Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos psicólogos e aberto à sociedade.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal;
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito, consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo impedimento por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação profissional.
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnicocientífica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como intermediar transações financeiras;
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações.
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:
a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário;
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor acordado.
Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:
a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.
Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:
a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que extrapolem seu campo de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício.
Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente, devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos arquivos confidenciais.
Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos, organizações e comunidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação específica e respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste Código.
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho Federal de Psicologia.
Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.
Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de Psicologia.
Art. 25 – Este Código entra em vigor em 27 de agosto de 2005.
Este Código de Ética Profissional é fruto de amplos debates ocorridos entre os anos de 2003 e 2005, envolvendo:
- 15 fóruns regionais de Ética, que culminaram com o II Fórum Nacional de Ética;
- os trabalhos de uma comissão de psicólogos e professores convidados;
- os trabalhos da Assembléia das Políticas Administrativas e Financeiras do Sistema Conselhos de Psicologia, APAF, tudo sob a responsabilidade do Conselho Federal de Psicologia.
Comissão de psicólogos e professores convidados:
Aluízio Lopes de Brito (coordenador pelo XII Plenário)
Ana Maria Pereira Lopes (coordenadora pelo XIII Plenário)
Antônio Virgílio Bittencourt Bastos
Brônia Liebesny
Jairo Eduardo Borges Andrade
Nádia Paula Frizzo
Oswaldo Yamamoto
Sylvia Leser de Mello
XII PLENÁRIO
DIRETORIA
Odair Furtado - Presidente
Ana Luiza de Souza Castro - Vice-Presidente
Miguel Angel Cal González - Secretário Francisco
José Machado Viana - Tesoureiro
CONSELHEIROS EFETIVOS
Sônia Cristina Arias Bahia
Aluízio Lopes de Brito Deusdet do Carmo Martins
Ricardo Figueiredo Moretzsohn
Analice de Lima Palombini
PSICÓLOGOS CONVIDADOS
Paulo Roberto Martins Maldos
Marilene Proença Rebello de Souza
CONSELHEIROS SUPLENTES
Rosemeire Aparecida da Silva
Gislene Maia de Macedo
Francisco de Assis Nobre Souto
Eleuni Antônio de Andrade Melo
Mariana Moreira Gomes Freire
Marcus Adams de Azevedo Pinheiro
Sandra Maria Francisco de Amorim
Margarete de Paiva Simões Ferreira
Rebeca Litvin
PSICÓLOGOS CONVIDADOS SUPLENTES
Diva Lúcia Gautério Conde
Adriana Marcondes Machado
XIII PLENÁRIO
DIRETORIA
Ana Mercês Bahia Bock - Presidente
Marcus Vinícius de Oliveira Silva - Vice-presidente Maria
Christina Barbosa Veras - Secretária
André Isnard Leonardi - Tesoureiro
CONSELHEIROS EFETIVOS
Ana Mercês Bahia Bock - Presidente
Marcus Vinícius de Oliveira Silva - Vice-presidente Maria
Christina Barbosa Veras - Secretária
André Isnard Leonardi - Tesoureiro
PSICÓLOGOS CONVIDADOS
Regina Helena de Freitas Campos
Vera Lúcia Giraldez Canabrava
CONSELHEIROS SUPLENTES
Odair Furtado
Maria de Fátima Lobo Boschi
Giovani Cantarelli
Rejane Maria Oliveira Cavalcanti
Rodolfo Valentim Carvalho Nascimento
Monalisa Nascimento dos Santos Barros
Alexandra Ayach Anache
Andréa dos Santos Nascimento
PSICÓLOGOS CONVIDADOS SUPLENTES
Marta Helena Freitas
Maria Luiza Moura Oliveira
Referência
Esse texto tem como fonte fidedigna, o donwload (feito em 04/06/2020 às 16:50)
do Código de Ética Profissional do Psicólogo no site do CFP.
Tudo sobre Psicologia, bem-estar e terapia online

A depressão é um dos quadros de saúde mental mais comuns no mundo — e também um dos mais incompreendidos. Ela não é “tristeza passageira”, “falta de força” ou “fase ruim”. Depressão é um estado emocional e fisiológico que afeta profundamente a forma como a pessoa pensa, sente e se relaciona com a vida. E, ao contrário do que alguns imaginam, a depressão tem tratamento , e a terapia online é uma alternativa eficaz, acessível e acolhedora para quem precisa de ajuda. Neste guia completo, você vai entender: como a depressão se manifesta sinais que indicam necessidade de ajuda como funciona a terapia online para depressão por que ela é eficaz quando é necessário procurar também um psiquiatra como iniciar seu cuidado pela escutaaqui Vamos começar. O que é depressão, afinal? Depressão é um transtorno de humor que afeta: energia motivação pensamentos emoções produtividade autoestima rotina relacionamentos Diferente da tristeza comum, a depressão não melhora “sozinha” e pode durar semanas, meses ou anos se não for tratada. Para entender melhor o quadro: ๐ Sintomas de depressão: como reconhecer e lidar https://www.escutaaqui.com/sintomas-de-depressao-como-reconhecer-e-lidar-com-a-depressao ๐ Depressão: sintomas e tratamentos https://www.escutaaqui.com/depressao-sintomas-e-tratamentos Quais são os principais sintomas de depressão? Embora cada pessoa viva a depressão de um jeito, alguns sinais são comuns: tristeza persistente perda de interesse em atividades antes prazerosas cansaço constante alterações no sono (insônia ou excesso de sono) alterações no apetite irritabilidade pensamentos negativos persistentes dificuldade de concentração sensação de vazio ou inutilidade isolamento social perda de motivação dificuldade de realizar tarefas simples Se você se identificou com vários desses sintomas por mais de duas semanas, é importante buscar ajuda. Terapia online funciona para depressão? Sim — e a ciência comprova Estudos mostram que a terapia online é tão eficaz quanto a presencial para grande parte dos quadros depressivos, especialmente depressão leve e moderada. A terapia online funciona porque: 1. Facilita a constância — e constância é essencial para tratar depressão Quando a pessoa está deprimida, tarefas simples podem parecer enormes: sair de casa, pegar trânsito, organizar horários… A terapia online elimina essas barreiras e melhora a adesão ao tratamento. 2. Permite que a pessoa fale do próprio ambiente, com mais conforto A depressão pode causar retraimento e insegurança. O ambiente conhecido reduz o esforço emocional e facilita a abertura. 3. As técnicas usadas no tratamento funcionam muito bem online As abordagens terapêuticas mais eficazes para depressão são facilmente aplicadas online: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso) Terapia do Esquema Psicodinâmica Terapias baseadas em mindfulness As técnicas incluem: reestruturação de pensamentos regulação emocional manejo de crenças disfuncionais redução da autocrítica compreensão de padrões estratégias práticas para o dia a dia psicoeducação sobre humor e emoções Veja um conteúdo complementar: ๐ Terapia online funciona mesmo? https://www.escutaaqui.com/terapia-online-funciona-mesmo-descubra-agora 4. Reduz estigma e facilita o primeiro passo Muitas pessoas sentem vergonha ou medo de procurar ajuda. A terapia online remove parte desse bloqueio e torna o processo mais acessível. Quando buscar terapia online para depressão? Você deve procurar terapia quando perceber: perda de energia constante isolamento social irritabilidade frequente desânimo que não passa dificuldade de focar pensamentos autodepreciativos sensação de que “nada faz sentido” dificuldade de realizar tarefas básicas choro frequente culpa excessiva queda de produtividade E principalmente: quando você sente que não está conseguindo lidar sozinho(a). Veja também: ๐ Como identificar problemas de saúde mental https://www.escutaaqui.com/como-identificar-problemas-de-saude-mental Quando é necessário procurar também um psiquiatra? A terapia online é eficaz para depressão leve e moderada, mas alguns casos exigem acompanhamento médico. Procure apoio psiquiátrico quando houver: ideação suicida depressão grave incapacidade de realizar atividades diárias perda extrema de energia histórico familiar de transtornos psiquiátricos graves sintomas físicos intensos falha de resposta à psicoterapia isolada Entenda melhor a diferença entre profissionais: ๐ Psicólogo ou psiquiatra: qual profissional procurar? https://www.escutaaqui.com/psicologo-ou-psiquiatra-qual-profissional-procurar-entenda-as-diferencas-e-saiba-quem-pode-te-ajudar A combinação psicoterapeuta + psiquiatra é altamente eficaz — a medicação estabiliza o humor e a terapia trabalha as causas emocionais do sofrimento. Como funciona a terapia online para depressão na prática? Uma sessão geralmente inclui: • Acolhimento e escuta ativa Espaço seguro para falar sobre sentimentos, dores e dificuldades. • Psicoeducação Você entende o que é depressão, como ela funciona no cérebro e no corpo, e por que alguns sintomas aparecem. • Identificação de padrões O psicólogo ajuda a identificar gatilhos, pensamentos automáticos, comportamentos de evitação e dinâmicas relacionais. • Técnicas terapêuticas baseadas em evidências Cada abordagem trabalha com ferramentas próprias — todas adaptáveis ao ambiente online. • Estratégias práticas para o dia a dia Pequenas mudanças que geram grandes efeitos ao longo do tempo. • Acompanhamento contínuo da evolução A constância permite monitorar sintomas e ajustar o processo. Dúvidas comuns sobre terapia online para depressão “E se eu não conseguir falar?” Tudo bem. 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A ansiedade é uma das condições emocionais mais comuns da atualidade — e, ao mesmo tempo, uma das que mais se beneficiam da terapia online. A combinação entre acolhimento, técnicas baseadas em evidências e a flexibilidade da modalidade digital faz com que cada vez mais pessoas encontrem, na terapia online, uma forma real e eficaz de cuidar de si. ๏ปฟ Mas afinal: como funciona a terapia online para ansiedade? Por que ela ajuda tanto? E quando devo procurar ajuda? Neste guia completo, você vai entender: como a ansiedade se manifesta por que a terapia online funciona tão bem para tratar ansiedade quais técnicas são usadas como acontece o atendimento quando procurar uma psicóloga ou psicólogo quando é preciso envolver psiquiatria como iniciar seu cuidado com segurança pela escutaaqui Vamos aprofundar. O que é ansiedade? Entenda o que você está sentindo A ansiedade é uma resposta natural do corpo — um estado de alerta diante de situações percebidas como ameaçadoras. O problema ocorre quando ela deixa de ser pontual e passa a: atrapalhar o sono afetar sua rotina causar preocupações constantes gerar sintomas físicos prejudicar a vida social ou profissional Para explorar mais sobre sintomas, veja: ๐ Sintomas de ansiedade: como reconhecer e lidar https://www.escutaaqui.com/sintomas-de-ansiedade-como-reconhecer-e-lidar-com-a-ansiedade ๐ Ansiedade: causas, primeiros sintomas, tratamentos e prevenção https://www.escutaaqui.com/ansiedade-causas-primeiros-sintomas-tratamentos-e-prevencao A ansiedade aparece de muitas formas: medo do futuro, preocupação excessiva, irritabilidade, tensão, sensação de que algo ruim vai acontecer, dificuldade de relaxar. Ela também pode vir acompanhada de sintomas intensos, como palpitações e sensação de sufocamento. E é exatamente nesses quadros que a terapia online pode ajudar profundamente. Por que a terapia online funciona tão bem para ansiedade? A terapia online não é apenas conveniente — para ansiedade, ela tem algumas vantagens clínicas e emocionais específicas. 1. O ambiente seguro ajuda a reduzir o estado de alerta Muitas pessoas com ansiedade relatam que ir até um consultório aumenta: tensão medo de ser julgada receio de encontrar pessoas conhecidas sensação de exposição Fazer terapia do próprio ambiente reduz esse estado de hiperalerta e facilita: abertura emocional clareza regulação emocional sensação de segurança Esse é um dos motivos pelos quais a ciência mostra equivalência entre terapia online e presencial. ๐ Terapia online funciona mesmo? https://www.escutaaqui.com/terapia-online-funciona-mesmo-o-que-dizem-as-pesquisas-cientificas-e-por-que-tantas-pessoas-estao-escolhendo-essa-modalidade 2. A constância é maior — e constância é essencial Para tratar ansiedade, regularidade é fundamental . A terapia online facilita: menos faltas menos atrasos flexibilidade de horários continuidade mesmo em viagens ou mudanças Constância → resultados mais duradouros. 3. Técnicas usadas na terapia para ansiedade funcionam perfeitamente online A maioria das intervenções para ansiedade é conversacional, estruturada e reflexiva — o que combina muito bem com o ambiente online. As técnicas mais usadas incluem: • TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) A TCC é uma das abordagens mais eficazes para ansiedade. Ela ajuda a identificar: padrões de pensamento distorções cognitivas crenças que amplificam medo e preocupação E ensina estratégias práticas para lidar com elas. • Psicoeducação Explicar como a ansiedade funciona reduz significativamente sua intensidade. Entender o corpo, o ciclo da ansiedade e os gatilhos já alivia 30% dos sintomas em muitos casos. • Técnicas de respiração e grounding respiração diafragmática respiração 4-7-8 técnica 5-4-3-2-1 relaxamento muscular progressivo Todas funcionam perfeitamente por vídeo. ๐ Técnicas de respiração para relaxamento https://www.escutaaqui.com/tecnicas-de-respiracao-para-relaxamento • Mindfulness Excelente para reduzir hiperalerta e pensamentos acelerados. ๐ Práticas de mindfulness para o dia a dia https://www.escutaaqui.com/praticas-de-mindfulness-para-o-dia-a-dia • ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso) Ajuda a mudar a relação com a ansiedade — deixando de lutar contra ela e aprendendo a conviver com mais flexibilidade. ๐ Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) https://www.escutaaqui.com/terapia-de-aceitacao-e-compromisso-act 4. Para crises de pânico, a terapia online é especialmente eficaz Isso porque: a pessoa está em seu ambiente seguro o psicólogo pode guiar técnicas de regulação em tempo real existe menos risco de evitamento por medo de sair de casa ๐ Como lidar com crises de pânico https://www.escutaaqui.com/como-lidar-com-crises-de-panico Quando procurar terapia online para ansiedade? Você deve procurar ajuda quando: as preocupações são constantes a mente não “desliga” o corpo está sempre tenso há crises de pânico o sono está prejudicado as tarefas do dia a dia estão mais difíceis você evita situações por medo a ansiedade está atrapalhando relacionamentos há medo sem causa aparente E principalmente: quando você sente que não precisa (e nem deve) enfrentar tudo sozinho(a). Veja também: ๐ Como lidar com ansiedade https://www.escutaaqui.com/como-lidar-com-ansiedade ๐ Ansiedade x Transtorno de Ansiedade https://www.escutaaqui.com/texto-corrigido-ansiedade-x-transtorno-de-ansiedade Terapia online funciona para todos os tipos de ansiedade? Sim, para a maioria dos quadros: Transtorno de Ansiedade Generalizada Ansiedade social Ansiedade antecipatória Ansiedade relacionada ao trabalho Medos específicos Pânico Ansiedade por excesso de autocobrança Ansiedade ligada a relacionamentos Ansiedade existencial A combinação entre acolhimento, técnicas baseadas em evidências e continuidade torna a terapia online uma opção altamente eficaz. Quando é necessário procurar um psiquiatra junto com a terapia? A terapia online é suficiente para grande parte dos quadros de ansiedade. Mas alguns sinais indicam a necessidade de apoio psiquiátrico: perda significativa de função (não consegue trabalhar ou estudar) crises intensas e frequentes pensamentos catastróficos incontroláveis sintomas físicos severos ansiedade associada à depressão grave histórico familiar de transtornos psiquiátricos Para entender quando cada profissional é indicado: ๐ Psicólogo ou psiquiatra: qual profissional procurar? https://www.escutaaqui.com/psicologo-ou-psiquiatra-qual-profissional-procurar-entenda-as-diferencas-e-saiba-quem-pode-te-ajudar Como funciona uma sessão de terapia online para ansiedade? Uma sessão costuma incluir: espaço de acolhimento compreensão dos sintomas identificação de gatilhos análise de pensamentos ansiosos técnicas de respiração ou grounding estratégias para o dia a dia construção de recursos emocionais acompanhamento da evolução Tudo isso em um ambiente seguro, sigiloso e estruturado. Por que a escutaaqui é um ótimo lugar para tratar ansiedade? A escutaaqui une: psicólogos com CRP ativo formação sólida experiência clínica acolhimento humano atendimento seguro por vídeo flexibilidade de horários valores acessíveis impacto social real O grande diferencial da escutaaqui? A cada sessão paga, outra sessão é doada para alguém em vulnerabilidade. Você cuida de você. E ajuda outra pessoa a cuidar de si. Você não precisa enfrentar a ansiedade sozinho(a) Se você está pronto(a) para começar, tirar dúvidas ou receber orientação sobre qual psicólogo escolher, a equipe da escutaaqui está aqui para acolher você: ๐ https://www.escutaaqui.com/ Ansiedade tem tratamento. Cuidado tem caminho. E você merece começar o seu.

Iniciar terapia é um dos passos mais importantes que alguém pode dar na vida. Mas diante de tantas opções, abordagens, perfis profissionais e plataformas, é comum surgir a pergunta: ๏ปฟ Como escolher um psicólogo online que realmente combine comigo? Como saber se o profissional é qualificado? Existe uma forma certa de escolher? A resposta é: sim — existe uma forma segura e estruturada de selecionar o psicólogo ideal para o seu momento. E esse guia completo foi criado para te ajudar a fazer essa escolha com clareza, tranquilidade e segurança. Por que escolher terapia online? Antes de falarmos sobre como escolher o psicólogo ideal, vale lembrar por que tantas pessoas estão buscando terapia online. A terapia online: é tão eficaz quanto a presencial é mais acessível tem mais flexibilidade mantém sigilo e ética facilita constância funciona de qualquer lugar amplia o acesso a bons psicólogos Se quiser entender melhor sobre a eficácia da terapia online: ๐ Terapia online funciona mesmo? O que dizem as pesquisas científicas https://www.escutaaqui.com/terapia-online-funciona-mesmo-o-que-dizem-as-pesquisas-cientificas-e-por-que-tantas-pessoas-estao-escolhendo-essa-modalidade E para entender o funcionamento: ๐ Como funciona a terapia online https://www.escutaaqui.com/como-funciona-a-terapia-online O que realmente importa ao escolher um psicólogo online? Aqui estão os critérios essenciais que você deve considerar — os mesmos que plataformas sérias, como a escutaaqui, utilizam ao selecionar profissionais. 1. Verifique se o profissional tem CRP ativo Esse é o ponto mais importante. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) é a licença oficial do psicólogo. Sem ele, a pessoa não pode exercer a profissão. Na escutaaqui, todos os psicólogos têm CRP verificado. Se quiser entender por que isso importa: ๐ Por que é fundamental procurar psicólogos online com cadastro ePsi https://www.escutaaqui.com/epsi 2. Avalie a abordagem do psicólogo Psicólogos podem trabalhar com diferentes abordagens. E cada abordagem é mais útil em determinados objetivos emocionais. Então, antes de escolher, vale entender com qual linha você se identifica. Veja alguns conteúdos da escutaaqui que ajudam nisso: ๐ Terapia Humanista: princípios e benefícios https://www.escutaaqui.com/terapia-humanista-principios-e-beneficios ๐ Terapia Sistêmica: como funciona? https://www.escutaaqui.com/terapia-sistemica-como-funciona ๐ Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) https://www.escutaaqui.com/terapia-de-aceitacao-e-compromisso-act ๐ Psicanálise: saiba! https://www.escutaaqui.com/psicanalise Ao se familiarizar com as abordagens, você encontra aquela que mais conversa com seu momento. 3. Identifique qual é o seu objetivo na terapia A terapia pode ajudar em muitas frentes, por exemplo: ansiedade depressão autoestima organização da vida problemas no trabalho conflitos familiares dificuldade em relacionamentos luto traumas emocionais sobrecarga mental A clareza de objetivo ajuda a encontrar o profissional ideal. Para entender melhor sintomas que podem te direcionar, veja: ๐ Sintomas de ansiedade: como reconhecer e lidar https://www.escutaaqui.com/sintomas-de-ansiedade-como-reconhecer-e-lidar-com-a-ansiedade ๐ Sintomas de depressão: como reconhecer e lidar https://www.escutaaqui.com/sintomas-de-depressao-como-reconhecer-e-lidar-com-a-depressao ๐ Como identificar problemas de saúde mental https://www.escutaaqui.com/como-identificar-problemas-de-saude-mental 4. Observe a comunicação do psicólogo O psicólogo ideal para você é aquele que: se comunica com clareza não usa jargões excessivos te escuta sem julgamento demonstra empatia explica a abordagem descreve como trabalha deixa você confortável Esse “encaixe” é essencial para a construção do vínculo terapêutico. Se quiser entender mais sobre a importância dessa relação: ๐ Sessão de terapia online: como se preparar? https://www.escutaaqui.com/sessao-de-terapia-online-como-se-preparar 5. Avalie sua sensação após a primeira sessão A primeira sessão é muito reveladora. Pergunte a si mesmo: Me senti ouvido? Me senti respeitado? Me senti à vontade? Me senti entendido? Consegui falar com liberdade? O psicólogo explicou como trabalha? A comunicação fluiu bem? Se a resposta for “sim” para a maioria delas, é um bom sinal. 6. Não existe “psicólogo perfeito”, existe “psicólogo certo para você” Um psicólogo excelente para uma pessoa pode não ser o ideal para outra. A escolha é pessoal, subjetiva e depende de: estilo de comunicação ritmo acolhimento sensibilidade afinidade abordagem Não se culpe se precisar trocar — o importante é se sentir seguro. 7. Atenção aos sinais de alerta (para evitar profissionais inadequados) Desconfie se o psicólogo: promete resultados rápidos oferece “cura” usa métodos não reconhecidos minimiza seu sofrimento te julga age de maneira invasiva atende sem CRP ignora sigilo atende de forma improvisada Profissionais éticos não trabalham assim. 8. Entenda quando o psicólogo precisa te encaminhar ao psiquiatra Boa parte das pessoas pode ser atendida exclusivamente por psicólogos, mas existem casos em que um psiquiatra é necessário. Veja este conteúdo para entender a diferença: ๐ Psicólogo ou psiquiatra: qual profissional procurar? https://www.escutaaqui.com/psicologo-ou-psiquiatra-qual-profissional-procurar-entenda-as-diferencas-e-saiba-quem-pode-te-ajudar Encaminhamento não significa gravidade — apenas que a combinação psicoterapia + psiquiatria pode trazer melhores resultados. 9. Saiba que a terapia online é tão eficaz quanto a presencial Se sua dúvida é sobre a eficácia, vale ler este conteúdo: ๐ Terapia online funciona mesmo? https://www.escutaaqui.com/terapia-online-funciona-mesmo-descubra-agora ๐ Diferença entre terapia online e presencial https://www.escutaaqui.com/diferencas-entre-terapia-online-e-presencial A ciência já mostrou que a eficácia é equivalente em grande parte dos casos. 10. Preço é importante — mas não deve ser o único fator A terapia online costuma ser mais acessível, mas o valor não deve ser o único critério. Veja uma análise completa: ๐ Quanto custa terapia online? https://www.escutaaqui.com/quanto-custa-terapia-online-e-como-escolher-a-melhor-opcao-para-voce Ao escolher o psicólogo, pense em: experiência acolhimento abordagem conexão ética constância Isso fará muito mais diferença do que o preço isoladamente. Por que escolher a escutaaqui? A escutaaqui oferece: psicólogos com CRP verificado atendimentos seguros e sigilosos diferentes abordagens terapêuticas suporte da equipe de acolhimento flexibilidade de horários preços acessíveis impacto social real O diferencial da escutaaqui é único: A cada sessão paga, uma sessão é doada para alguém em vulnerabilidade. Você cuida de si — e ajuda outra pessoa a receber cuidado psicológico também. Comece sua jornada com acolhimento e segurança Se você quer ajuda para escolher o psicólogo ideal, a equipe da escutaaqui está à disposição para te orientar: ๐ https://www.escutaaqui.com/ Você não precisa atravessar nada sozinho. Estamos aqui para caminhar ao seu lado.

