5 principais teorias de Freud
Você com certeza já ouviu alguém falando a frase “Freud explica”. Correto? O motivo dessa fama elevada seriam as principais teorias fomentadas pelo médico neurologista, psiquiatra e criador da psicanálise.
Mas, você conhece as teorias escritas durante a sua vida? Elas ainda colaboram e muito para o estudo da psicanálise, sendo reforçadas e readaptadas a estudos atuais. Quer saber e conhecer um pouco mais sobre elas? A
escutaaqui elencou as principais! Confira mais ao decorrer do artigo:
Quem foi Freud?
Com o nome de batizo Sigmund Schlomo Freud, o criador da psicanálise, oriundo de família judaica, nasceu no dia 6 de maio de 1856.
Seus estudos foram iniciados por meio da
hipnose, utilizada, principalmente, para tratar pacientes com histeria. Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês
Jean-Martin Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica. O que serviu de base para desenvolver outros conceitos, como o do inconsciente.
Durante toda a sua jornada em busca de entender o psicológico humano,
defendeu o desejo sexual como força motivacional primária da vida humana. O que culminou nas teorias do
complexo de édipo e da
repressão psicológica — que serão explicadas à frente.
Por isso, as suas teorias sempre foram rodeadas de controvérsias, consideradas impróprias para a Viena do século XIX. Para alguns, continuam sendo inapropriadas até os dias atuais.
A sua morte aconteceu no dia 23 de setembro de 1939, com 83 anos.
Quais são as suas principais teorias?
1. Diferentes níveis da nossa consciência
Para a primeira teoria, apresentamos os nivelamentos da consciência humana defendidos por Freud. Permitindo que possa ser melhor observada, a consciência, segundo o psicanalista, se divide em:
-
Consciente: neste ponto temos controle sobre a nossa percepção sobre nós e a realidade. A exemplo, os pensamentos, sentimentos, palavras e ações que moldamos e disseminamos. - Pré-consciente: sendo um meio termo, o pré-consciente interliga a parte clara da parte escura da mente. Embora sejam regiões distintas, isso não significa que não interajam. Por exemplo, os sonhos originados no inconsciente que lembramos após acordar.
- Inconsciente: inconsciente é a região desconhecida de nossas mentes, sobre a qual temos pouca clareza. É neste campo que mandamos os nossos desejos e sensações reprimidos (recalcadas). Mas mesmo que sejam colocados aqui, essas impressões se manifestam de alguma forma.
2. Distintos males da mente
Por causa da repressão contínua que experimentamos ao longo da vida, se originam as doenças mentais. Para Freud, os padrões da sociedade limitam a vida do indivíduo, o forçando a esconder suas emoções e desejos contra julgamentos. Porém, reprimir constantemente suas vontades acaba por adoecer o ciclo natural de sua mente.
3. A sexualidade despontando na infância
O conceito de sexualidade infantil chocou a muitos estudiosos quando liberado. O desenvolvimento psicossexual, fase anal e nomenclaturas muito explícitas trouxeram à tona um levante contra essa proposta, que defendia que a criança já entendia sua sexualidade quando pequena.
Não só isso, mas a proposta freudiana compreendia que a criança pequena é capaz de saber quais pontos lhe dão mais prazer, como a boca, ânus ou genitália. As fases psicossexuais de Freud são a fase oral, anal, fálica, período de latência e estágio genital.
4. As distintas Instâncias da nossa mente
A estrutura psíquica do indivíduo de acordo com Freud se divide no que ele chamava de instâncias. São como peças distintas, mas complementares, que definem a nossa personalidade e postura. São elas:
-
Ego: é a instância responsável por fazer a ponte do ambiente externo com nosso interior. Isso acaba por fazê-lo um mediador, já que segura os impulsos do Id e constrói nosso equilíbrio. - Superego: representa a figura da moralidade construída com base no meio externo. É graças a ele que limitamos diversos acontecimentos e experiências nossas de acordo com o que se permite socialmente, reprimindo quase tudo.
- Id.: se identifica como a figura libertadora e influenciadora de nossos impulsos. É como se batalhasse constante para assumir nosso controle e fazer nos ceder aos impulsos.
5. Complexo de Édipo
Por último, mas longe de ser menos importante, apresentamos o conceito de Complexo de Édipo. Trata-se de um estágio na infância onde a criança se volta amorosamente para um dos pais enquanto rivaliza o outro. Entretanto, por volta dos 5 anos, a criança reequilibra seus laços e acolhe ambos os pais.
Gostou de conhecer um pouco mais das 5 principais teorias de Freud? Quer saber um pouco mais sobre o conceito da psicologia em si?
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