Quais cuidados são necessários ao tomar remedio antidepressivo?
O remédio antidepressivo é parte fundamental do tratamento contra a depressão. Para se ter uma ideia, mais de 12 milhões de brasileiros convivem com o transtorno mental diariamente. Em soma com auxílio psicológico, as doses medicinais colaboram para que os sintomas fiquem mais amenos.
No entanto, assim como outro qualquer remédio, é preciso ter precauções ao ingeri-los. Seja pelos
efeitos colaterais ou até mesmo pela superdosagem - que pode ocorrer quando há uma dependência química.
Para esclarecer um pouco mais sobre o assunto, a
escutaaqui
preparou um artigo exclusivo, apresentando os
maiores cuidados para quem necessita do remédio. Você se enquadra nesta situação? Então continue a leitura para saber mais!
O que é um remédio antidepressivo?
Remédios antidepressivos são drogas medicinais receitadas por psiquiatras para tratar um estado depressivo. Eles agem como guias dos neurônios, indicando a quantidade correta que deve permanecer no organismo, inibindo sintomas da depressão e capturando substâncias do bem-estar, como serotonina, dopamina e noradrenalina.
Apesar de muitos acreditarem que sim,
os remédios antidepressivos não cura completamente a depressão. Claro, um quadro positivo é reconhecido ao longo do tratamento, no entanto, é indispensável também
auxílio psicológico.
Como cada indivíduo reage diferente ao antidepressivo, existem diversos tipos no mercado. Os mais usuais são:
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): aumenta a produção de serotonina, que em queda pode resultar em ansiedade, baixa autoestima, compulsão alimentar, etc;
- Inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina (ISRN): aumenta a noradrenalina captada pelos neurônios;
- Inibidores seletivos de recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN): aumenta a recaptação dos dois mediadores químicos citados simultaneamente;
- Inibidores seletivos de recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN): agem na elevação da captura de serotonina e noradrenalina pelo cérebro;
- Inibidores seletivos da recaptação de dopamina (ISRD): agem sobre a serotonina e a noradrenalina, há ainda os inibidores seletivos da recaptação de dopamina;
- Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): são considerados antidepressivos bastante completos, pois atuam na maior disponibilidade de serotonina, noradrenalina e dopamina;
- Antidepressivos tricíclicos (ADT): aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro; e
- Antidepressivos tetracíclicos (ADTC): os antidepressivos tetracíclicos são uma evolução dos tricíclicos, com menos efeitos colaterais.
Quais são os principais efeitos colaterais?
Quando falamos dos positivos, são:
- melhora do humor;
- aumento da disposição;
- sensação de bem-estar;
- apetite regulado;
- prazer na vida;
- e muitos outros.
Por outro lado, complicações podem ocorrer, como:
- tremor corporal;
- boca seca;
- sonolência;
- risco de infarto;
- retenção urinária;
- entre outros.
Quais são os maiores cuidados necessários?
1. Converse sempre com o seu psicólogo
Como citado anteriormente, remédios antidepressivos não devem ser os únicos guerreiros na hora de combater a depressão. Os psicólogos atuam como especialistas para tratar a raiz do problema. Ou seja, é indispensável realizar sessões de terapia recorrentes.
2. Pode ocorrer diminuição da libido
Um dos grandes efeitos colaterais da ingestão desse medicamento é a diminuição da libido. Caso esse sintoma ocorra durante o seu tratamento, não é necessário entrar em pânico. Novamente, um profissional psicólogo pode guiar você para uma melhor compreensão do acontecimento.
3. Não é indicado durante os primeiros meses de gravidez
Se você está no início da gestação, é recomendado parar o tratamento que envolve remédios antidepressivos. O motivo são as complicações que a medicação podem agregar ao feto. As principais são:
- problemas cardíacos no feto;
- má formação; e
- possível perda do feto.
4. Prevenir a dependência
Como qualquer outra química, remédios antidepressivos podem causar dependência. Por mais que os remédios indicados atualmente tentem prevenir que isso ocorra ao paciente, é preciso tomar cuidado.
Dessa forma, o paciente não pode realizar, por exemplo, superdosagem em momentos de tensão psicológica.
Tomar repetidas vezes e sem necessidade não auxilia na amenização do quadro.
O mesmo ocorre quando não é mais necessário tomar doses do remédio. Quando um psiquiatra assim atestar, é preciso retirá-lo da rotina gradualmente, assim o metabolismo acostuma melhor.
Gostou de saber um pouco mais sobre os principais cuidados ao tomar remédio antidepressivo?
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